quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Um País Afro-Brasileiro



Aluno: Gianni Mathias Czerniak  Turma: 1º 3 not

Professora Orientadora: Charlene      Disciplina: Sociologia

No Brasil, a cultura mais significativa que se mantém, é a cultura africana. A mesma foi tomada pelos europeus, inferiorizada, oprimida, por mais de 500 anos, apenas no Brasil. Diferente da Celta na Bretanha, essa resistiu às opressões, se reergueu e segue sendo de grande importância, apesar do preconceito velado que sofre nos dias atuais.
     Quando essa cultura foi trazida ao nosso país, o povo africano incluiu bantos, nagôs e jejes, cujas crenças religiosas deram origem às religiões afro-brasileiras, como a Umbanda e o Candomblé. Em seus primórdios nessa terra, essa cultura fora oprimida, como a indígena, e os que aderiam foram cristianizados. Algumas tradições perduraram, entretanto outras foram extintas pela “Santa” Igreja.
     O uso de caldo nos alimentos, pode-se dizer que é uma tradição da africana. Uso de ervas, raízes tanto na culinária quanto na medicina é comum. E também existem muitas outras tradições desse povo, que nos habituamos a praticar. E mesmo que essa antiga cultura esteja entrelaçada com nossas ações, gostos e lembranças, o brasileiro persiste em rejeitar, menosprezar as práticas originadas na Mãe África.
     Nos tempos do “politicamente correto” vivenciamos essas situações nada corretas, baseadas em ódio, ambiguidade e hipocrisia, um país negro que oprime o negro e suas tradições.