Matéria de Sociologia
Coordenação: Professora Charlene A. Kauctz
Artigo escrito por: Flávia Letícia Voidella
A Arábia
Saudita é um país muito luxuoso, dádivas ganhas do petróleo extraído. Sua capital
Riad é muito movimentada por homens que vivem em uma vida de mimos, sustentados
por esse dinheiro corrupto, tirados de outros países. As casas são verdadeiros
palácios, decorados com objetos valiosos. As mulheres vestidas de diamantes,
ouro e roupas maravilhosas, vivendo uma vida dos Deuses, com vários empregados
aos seus pés, pessoas vindas de outros países para trabalhar como escravos
levando uma vida medíocre, arrependidos juntando dinheiro para voltar ás suas
raízes.
Será que a
mulher Saudita é feliz?
Maomé o
Deus supremo, considerava o sexo feminino um modo de continuar as gerações e se
o homem pode sustentar mais de uma família, sim ele pode ter quantas quiser.
Essa discriminação é levada tão a sério, que quando uma menina nasce, é um desgosto
para o pai, que não sente o mínimo de afeto pela criança, quando é um menino
organizam festas em comemoração a está graça. Os jovens vão para o exterior
estudar fora, ao contrário das jovens que não recebem educação, e quando
recebem são aquelas de famílias mais ricas se o pai permitir pode aprender o
básico "ler e escrever".
A partir
da primeira menstruação a mocinha é obrigada a deixar o colorido por um visual
sombrio que lhe repercutirá para o resto da vida, vestimentas pretas e quentes não
deixando nem um pedaço do corpo à mostra e o temido véu preto que tanto
esconde.
Depois
disso o pai já pode arranjar o casamento e negociar o valor do dote. A
felicidade pouco importa o que vale é satisfazer eles, o amor é trocado pelo
dinheiro e a injustiça brilha triunfante. Jovens de doze, treze, quatorze anos
se casam com "velhos" de quarenta, cinquenta, sessenta anos que às
vezes já possuem até quatro esposas, é algo totalmente imoral e desumano
casar-se com alguém que tem idade para ser seu avô. Na noite de núpcias se a
mulher não for virgem pura, o marido pode escolher em desmanchar o negócio e devolve-la
para a família, e quando o pai da família repudia a filha ela esta condenada a
ser apedrejada até a morte, o que é comum em uma sociedade de tanta
desigualdade.
O
mais absurdo é que os jovens viajam a outros países, na busca de satisfazer seu
prazer em bordéis e cabarés, pagando prostitutas enquanto não acham uma esposa.
É inadmissível que para eles não acontece absolutamente nada.
O que ninguém sabe que entre tanto ouro, riqueza e por
traz de um véu preto, se esconde rostos sem vida, corações vazios, que passam
os dias a esperar pela morte ou na esperança de dias melhores.
No
Brasil os direitos de homem e da mulher são igualados, existem sim algumas
diferenças, mas o voto, o trabalho, a independência e a direção do país com uma
mulher no comando, tudo foi conquistado pela força feminina e com a ajuda de
alguns homens que as admiram e reconhecem que foi de um ventre de uma delas que
ganhou a vida. Então, será mesmo que alguma brasileira vai querer viver uma
vida de saudita, trocar a liberdade e o respeito pela riqueza e infelicidade.
O
Brasil passa por uma séria crise política, corrupção, inflação, efeitos globais
causados por nós mesmos, coisas mínimas comparadas às prisões das mulheres na Arábia.
É fácil reclamar das pequenas dificuldades, já para uma saudita a questão é:
pode e para quem reclamar.
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