A
ineficácia da pena de morte e a redução da maioridade penal
Segundo
dados divulgados pelo Ministério da Justiça, o Brasil tem a quarta maior
população carcerária do mundo. Em números absolutos, o Brasil alcançou a marca
de 607.700 presos, atrás apenas da Rússia, China e Estados Unidos. De um lado
temos o acentuado avanço da violência e, do outro lado, a superpopulação
prisional e as nefastas mazelas carcerárias.
Diante desse paradoxo, tem havido
muita discussão a respeito da redução da maioridade penal. Porém, tal proposta
se for aprovada, pode causar ainda mais problemas. Sabe-se que a cadeia, ao
invés de servir como instrumento de recuperação do indivíduo, tem se transformado
em verdadeiras “escolas do crime”. Investimentos em serviços de qualidade
(saúde e educação), incentivos ao esporte e a valorização da família são
alternativas viáveis.
Outro assunto polêmico é a pena de
morte: atualmente 57 países adotam esse tipo de punição. Recentemente, um
brasileiro foi condenado à morte na Indonésia, preso por tráfico de drogas. É
um tema que divide opiniões: para muitos ela é a solução para a diminuição da
violência; para outros, é uma idéia absurda e que desrespeita os direitos humanos.
Estudos mostram que a pena de morte
não é eficaz na inibição da prática de crimes. Portanto, não se apresenta como
solução efetiva em nossa sociedade. Muitos seriam condenados erroneamente,
vidas inocentes seriam tiradas. Sua eficácia é contestada e não reduziria a
criminalidade.
Trabalho de Sociologia
Nomes:
Murylo Sydorak e Paloma Santos (Série: 3ª2)
Professora: Charlene Ap. Kauctz
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