terça-feira, 29 de setembro de 2015

PENA DE MORTE... para refletir


A ineficácia da pena de morte e a redução da maioridade penal


            Segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça, o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo. Em números absolutos, o Brasil alcançou a marca de 607.700 presos, atrás apenas da Rússia, China e Estados Unidos. De um lado temos o acentuado avanço da violência e, do outro lado, a superpopulação prisional e as nefastas mazelas carcerárias.
            Diante desse paradoxo, tem havido muita discussão a respeito da redução da maioridade penal. Porém, tal proposta se for aprovada, pode causar ainda mais problemas. Sabe-se que a cadeia, ao invés de servir como instrumento de recuperação do indivíduo, tem se transformado em verdadeiras “escolas do crime”. Investimentos em serviços de qualidade (saúde e educação), incentivos ao esporte e a valorização da família são alternativas viáveis.
            Outro assunto polêmico é a pena de morte: atualmente 57 países adotam esse tipo de punição. Recentemente, um brasileiro foi condenado à morte na Indonésia, preso por tráfico de drogas. É um tema que divide opiniões: para muitos ela é a solução para a diminuição da violência; para outros, é uma idéia absurda e que desrespeita os direitos humanos.

            Estudos mostram que a pena de morte não é eficaz na inibição da prática de crimes. Portanto, não se apresenta como solução efetiva em nossa sociedade. Muitos seriam condenados erroneamente, vidas inocentes seriam tiradas. Sua eficácia é contestada e não reduziria a criminalidade.


Trabalho de Sociologia

Nomes: Murylo Sydorak e Paloma Santos   (Série: 3ª2)
Professora: Charlene Ap. Kauctz



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