terça-feira, 24 de maio de 2016

Violência Obstérica


Sociologia/ Professora: Charlene
Artigo crítico/científico 
Nome: Luana Damaso Schermack  1º2


          Existem vários tipos de violência, porém, hoje vamos falar de uma violência pouco conhecido no Brasil, no entanto, muito ocorrente, vamos falar de violência obstérica. Você já ouviu falar?
           “A alegria em relembrar o nascimento do primeiro filho é ofuscada pela angustia que sentem ao relembrar a violência que sofreram durante o parto.”
             A violência obstérica, se resume em tratamento desumanizado e desrespeitoso com a mulher na hora do parto.
             Deixar a paciente sem água ou comida; agredi-la fisicamente ou verbalmente com frases do tipo: “na hora de fazer, gostou.” Ou “cala a boca e faz força”; proibir a entrada de um acompanhante; são representações desse ato ilegal.
              Várias mulheres após serem vítimas deste crime desrespeitoso e frustrante, passam a rejeitar o próprio corpo, temer relações sexuais, pavor de uma nova gestação, entre outros.
             “Uma em cada quatro brasileiras diz ter sofrido abuso no parto.” Diz a revista Época, que lança a campanha “#partocomrespeito” para levantar discussões sobre os direitos das grávidas. A atriz Grazielli Massafera, alega que sua mãe foi vítima dessa criminalidade, e participa da campanha dizendo: “o nascimento não pode ser um sacrifício para ninguém #partocomrespeito.”
        Segundo o site “acrítica”, uma mulher de apenas 23 anos de idade, alega ter sofrido a violência obstérica. Programou-se para ter o seu primeiro filho, optando pelo parto normal. “não deixaram eu entrar  com acompanhante, tive que ficar deitada na maca do hospital com outras gestantes ao meu lado.” Diz a jovem.
       A bolsa foi estourada pela cirurgiã com um palito. E para piorar, a moça passou pelo que mais temia: a episiotemia, um corte cirúrgico feito na região vaginal. “Deitei, coloquei os pés no apoio e quando vi que a médica ia me cortar, questionei. Mas ela afirmou que como era o meu primeiro filho o procedimento era necessário. Mesmo anestesiada, notei a força que ela fazia para fazer o corte. Foram vinte pontos, tive uma hemorragia e ainda estou me recuperando.” Relatou.
        O bebê também não escapou da violência. “Ele chorava muito e no terceiro dia um pediatra constatou que ele estava com a clavícula fraturada, porque ele foi ‘puxado’ com muita força. Ela ainda disse que isso normalmente acontece quando eles fazem a manobra para tirar o bebê.” Contou a moça angustiada.
         Essa mulher, é apenas uma entre centenas de mulheres que sofreram e sofrem esse ato cruel.
         Lute contra esse ato ilegal. Diga não a violência obstérica. 

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