Sociologia/ Professora: Charlene
Artigo
crítico/científico
Nome: Luana Damaso Schermack 1º2
Existem vários tipos de violência,
porém, hoje vamos falar de uma violência pouco conhecido no Brasil, no entanto,
muito ocorrente, vamos falar de violência obstérica. Você já ouviu falar?
“A alegria em relembrar o nascimento
do primeiro filho é ofuscada pela angustia que sentem ao relembrar a violência
que sofreram durante o parto.”
A violência obstérica, se resume
em tratamento desumanizado e desrespeitoso com a mulher na hora do parto.
Deixar a paciente sem água ou
comida; agredi-la fisicamente ou verbalmente com frases do tipo: “na hora de
fazer, gostou.” Ou “cala a boca e faz força”; proibir a entrada de um
acompanhante; são representações desse ato ilegal.
Várias mulheres após serem
vítimas deste crime desrespeitoso e frustrante, passam a rejeitar o próprio
corpo, temer relações sexuais, pavor de uma nova gestação, entre outros.
“Uma em cada quatro brasileiras
diz ter sofrido abuso no parto.” Diz a revista Época, que lança a campanha
“#partocomrespeito” para levantar discussões sobre os direitos das grávidas. A atriz
Grazielli Massafera, alega que sua mãe foi vítima dessa criminalidade, e
participa da campanha dizendo: “o nascimento não pode ser um sacrifício para
ninguém #partocomrespeito.”
Segundo o site “acrítica”, uma mulher
de apenas 23 anos de idade, alega ter sofrido a violência obstérica.
Programou-se para ter o seu primeiro filho, optando pelo parto normal. “não
deixaram eu entrar com acompanhante,
tive que ficar deitada na maca do hospital com outras gestantes ao meu lado.”
Diz a jovem.
A bolsa foi estourada pela cirurgiã com
um palito. E para piorar, a moça passou pelo que mais temia: a episiotemia, um
corte cirúrgico feito na região vaginal. “Deitei, coloquei os pés no apoio e
quando vi que a médica ia me cortar, questionei. Mas ela afirmou que como era o
meu primeiro filho o procedimento era necessário. Mesmo anestesiada, notei a
força que ela fazia para fazer o corte. Foram vinte pontos, tive uma hemorragia
e ainda estou me recuperando.” Relatou.
O bebê também não escapou da violência.
“Ele chorava muito e no terceiro dia um pediatra constatou que ele estava com a
clavícula fraturada, porque ele foi ‘puxado’ com muita força. Ela ainda disse
que isso normalmente acontece quando eles fazem a manobra para tirar o bebê.”
Contou a moça angustiada.
Essa mulher, é apenas uma entre
centenas de mulheres que sofreram e sofrem esse ato cruel.
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